Vivendo uma vida que não é minha, tento fugir.
Escapo por aqui, escapo por ali. Me refugio no banheiro.
No meu universo de um metro e meio, cago e sentado na privada, durmo em cima da minha merda.
Acordo com minha perna dormente, não sei quanto tempo passou, só sei que não quero voltar, fico revoltado, xingo, reclamo
PUTA QUE PARIU!!!!
Me masturbo pensando na sua irmã. Ela não tem culpa, mas se foda. Não quero voltar
Depois de ejacular, reclamo mais um pouco
Levanto, abro a porta que separa meu universo pra merda da minha vida real
Deixo a minha merda pra traz, fecho a porta do banheiro.
E morro mais um dia.
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Quatro paredes
Um metro e meio de espaço
E o corpo físico trancado
Corpo físico cansado
A merda e o mau cheiro como companhia
A mente angustiada
Ansiosa
Desesperada
Mas a alma
A alma voa
Alcança lugares enormes
Infinitos
E enquanto isso a vida passa como um tiro
Que sai do revolver direto para o alvo
E explode minha cabeça
Um metro e meio de espaço
E o corpo físico trancado
Corpo físico cansado
A merda e o mau cheiro como companhia
A mente angustiada
Ansiosa
Desesperada
Mas a alma
A alma voa
Alcança lugares enormes
Infinitos
E enquanto isso a vida passa como um tiro
Que sai do revolver direto para o alvo
E explode minha cabeça
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